Thursday, May 03, 2007

Limitação poética

De tanto falar, minha boca se calou
Minhas palavras se tornaram vazias, mudas
Não sei ao certo se em algum dia elas tiveram alguma importância
mas o fato é que elas pelo menos existiam.
Essa existência já me bastava
me tornava completa, satisfazia-me.
Agora sou nula, agora sou insípida, agora sou vácuo!
De que vale alguém que não tem o verbo dentro de si?
Deixo aqui o meu protesto por essa voz que se calou
Grite, por favor, grite!

Escrito por ballerina às 5:33 PM

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Meu Perfil

Nome: Mariela
Cidade: Vitória

"Mas a verdade, a verdade verdadeira que eu falar não posso, aquilo que representa o real desejo do meu coração, seria abrir os braços para o mundo, olhar para ele bem de frente e lhe dizer na cara: Te dana! Sim te dana, mundo velho. Ao planeta com todos os seus homens e bichos, ao continente, ao país, ao Estado, à cidade, à população, aos parentes, amigos e conhecidos: danem-se! Danem-se que eu não ligo, vou pra longe me esquecer de tudo, vou a Pasárgada ou a qualquer outro lugar, vou-me embora, mudo de nome e paradeiro, quero ver quem é que me acha. " - Cecília Meireles

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