Tuesday, January 24, 2006

À você


Por que choras, Carolina? A vida ainda não te ensinou que chorar é feio? Ou foi você quem não quis aprender? Por que gritas, Carolina? Os anos não te ensinaram a fazer silêncio? Ou é sua voz que não se controla? Por que amas, Carolina? Os homens não te ensinaram a desistir? Ou foi seu coração quem te guiou? Por que danças, Carolina? A música não te ensinou a só ouvi-la? OU foi seu corpo quem se excitou? Por que ajudas, Carolina? Os maus não te ensinaram a negar? Ou foram os bons quem te fez persistir? Por que vives, Carolina? A morte não se mostrou mais vantajosa? Ou foi a coragem quem te fez ficar? Por que eu te amo, Carolina? Por tudo isso, Carolina...

Escrito por ballerina às 4:38 PM

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Cólera

"Era inevitável: o cheiro das amêndoas amargas lembravam-lhe sempre o destino dos amores contrariados". (Primeiro trecho de "O Amor nos Tempos do Cólera, de Gabriel García Marquez).

Escrito por ballerina às 3:55 PM

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Monday, January 23, 2006

poeminha de criança



Que brilhe sempre o Sol,
que ouça sempre o som,
que mesmo sendo só,
não sinta a solidão...




poema abrilhantado pela imagem "Private Dancer", de Bernie:
http://foureyes.deviantart.com

Escrito por ballerina às 4:10 PM

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Autobiográfico


As tardes de outono sempre lhe pareceram perfeitas para o começo de uma nova história. E, dessa vez, não havia como ser diferente: foi em uma delas que ela o encontrou. Lá estava ele, tímido, discreto...alguém que possuía um mistério que sempre a fascinou. Eram simples desconhecidos. Mas isso não importava, afinal de contas, algo havia nele que lhe tirava o sono, que lhe causava vertigens. Um novo amor, enfim! Ela sabia disso, e era inegável. Um novo amor! Declarado implicitamente nas tardes passadas à sombra do velho e florido Flamboyant. Era outono, afinal. E ela já começava a colher novos frutos...

Escrito por ballerina às 8:05 AM

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Sunday, January 22, 2006

pra começar.


A bailarina cansou. De sorrir forçadamente quando quer chorar, de ser cobrada quando quer explodir. A bailariana cansou de tentar ser perfeita. A bailarina cansou de tentar ser forte. A bailarina não quer mais aplausos, ela quer compreensão. A bailarina não quer mais sorrir no palco e chorar no camarim. A bailarina não quer se esconder na maquiagem. A bailarina é humana, só isso. Hoje ela vai pra sua caixinha de música. E vai ficar por lá, para que sua dança seja só pra ela. Para que sua dança seja sentida, e não apenas vista. Ela quer dançar com o coração, e não com os pés. A bailarina um dia volta. A bailarina vai ficar bem. Um dia.

Escrito por ballerina às 2:29 PM

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Nome: Mariela
Cidade: Vitória

"Mas a verdade, a verdade verdadeira que eu falar não posso, aquilo que representa o real desejo do meu coração, seria abrir os braços para o mundo, olhar para ele bem de frente e lhe dizer na cara: Te dana! Sim te dana, mundo velho. Ao planeta com todos os seus homens e bichos, ao continente, ao país, ao Estado, à cidade, à população, aos parentes, amigos e conhecidos: danem-se! Danem-se que eu não ligo, vou pra longe me esquecer de tudo, vou a Pasárgada ou a qualquer outro lugar, vou-me embora, mudo de nome e paradeiro, quero ver quem é que me acha. " - Cecília Meireles

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